Todo dia era dia de índio: Contra o Genocídio dos Guaranis Kaiowas

As pessoas me perguntam porque critico aquelas atividades de pintura do indiozinho com penacho na cabeça no dia do índio...bem, acho que os acontecimentos das últimas semanas com os Guaranis Kaiowas deveria ser suficientemente explicativo. Temos que falar das comunidades indígenas tais como são hoje!



Esse é máximo que a sociedade discute!


Se pararmos pra pensar bem, o fato de terem sido obrigados a viver em reservas já é uma violência, limita o tal direito de "ir e vir", infelizmente, esta, ainda é uma forma de conseguirem sobreviver, mas é insuficiente.

Outro ponto interessante é a nossa total falta de conhecimento sobre suas vontades, suas relações sociais, produção cultural, etc. Quando as pessoas se referem às comunidades utilizando termos como "preservação", analiso a nossa limitação para pensar o "outro" como um ser provido de escolhas, e mais, de analisar a dinâmica cultural, que não é estagnada, mas se estagnou por falta de autonomia! As comunidades indígenas não têm autonomia, estão presas, tanto quanto nós, a lógica social capitalista, que as limita não só territorialmente, como qualquer um de nós, classe trabalhadora que não tem "grana" pra "ir e vir" e também nos limita subjetivamente, pois a precaridade material nos submete a isso.



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Quando lemos as declarações da comunidade Guarani Kaiowa, onde jovens se suicidam por que se recusam a ficar submetidos às condições subumanas em que são obrigados a viver, temos que compreender que o CAPITALISMO, a sociabilidade capitalista encurrala a todos, e nos obriga a "não ser".

O capitalismo não permite a autonomia dos povos, não permite as escolhas, limita nossos pensamentos e as possibilidades de construirmos comunidade!


Para saber mais:


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