Por que me apaixonei por The Walking Dead?
Quando passava pelo canal e via aqueles ZOMBIES, imediatamente mudava... Faz tempo que não curto filmes de terror (tenho medo do escuro, rs). Mas como o assunto era recorrente nas escolas, quando teve início a 4ª Temporada, resolvi assistir, e ZAZ, sou mais uma DEADFã!
No entanto, percebi que o que atrai os meus alunos, de forma geral, não é o mesmo que me atrai na série. A série é DRAMA e não TERROR! Mas boa parte da garotada curte a matança dos ZOMBIES, outros o suspense e, poucos curtem pelos mesmos motivos que a professora: a condição humana. THE WALKING DEAD tem uma discussão análoga a que José Saramago faz em Ensaio sobre a Cegueira: a luta contra a barbárie, a luta pra manter o pouco de humanidade que nos resta.
A 4ª Temporada tem tantos debates que merece um post para cada episódio (quando eu deixar de ter 34 aulas por semana, escreverei sobre todos eles...rs!). Depois da 4ª, resolvi assistir todos os episódios desde a 1ª, esperando a estreia da 5ª (outubro de 2014). E em cada episódio a constatação de que os ZOMBIES são meros coadjuvantes, que poderiam ser substituídos por uma outra epidemia qualquer, muito embora, não daria a mesma emoção. Os principais inimigos são os próprios humanos.
Os episódios são verossímeis as questões humanas, passando por vários situações , como: a violência doméstica, racismo, machismo, intolerância, a xenofobia, aborto, a disputa de poder, etc. Os discursos colocam em xeque o tempo todo a democracia, o Estado e a religião. Na 2ª temporada, por exemplo, há 3 episódios seguidos discutindo a execução sumária e a pena capital. As escolhas individuais estão sempre pautadas por situações que afetam o coletivo.
Tenho a pretensão de trazer THE WALKING DEAD para a sala de aula, com suas temáticas altamente filosóficas, humanas atuais, com um roteiro muito bem construído, diálogos profundos entre os personagens que vão se revelando e se descobrindo, desnaturalizando tudo que somos ou podemos ser.
Aos poucos vou começar a comentar os episódios, enquanto isso, sugiro a leitura desse texto, em outro site que está excelente, vem de encontro com a perspectiva que tenho da série.
http://desafinado-blog.blogspot.com.br/2013/01/civilizacao-e-barbarie-em-walking-dead.html
No entanto, percebi que o que atrai os meus alunos, de forma geral, não é o mesmo que me atrai na série. A série é DRAMA e não TERROR! Mas boa parte da garotada curte a matança dos ZOMBIES, outros o suspense e, poucos curtem pelos mesmos motivos que a professora: a condição humana. THE WALKING DEAD tem uma discussão análoga a que José Saramago faz em Ensaio sobre a Cegueira: a luta contra a barbárie, a luta pra manter o pouco de humanidade que nos resta.
A 4ª Temporada tem tantos debates que merece um post para cada episódio (quando eu deixar de ter 34 aulas por semana, escreverei sobre todos eles...rs!). Depois da 4ª, resolvi assistir todos os episódios desde a 1ª, esperando a estreia da 5ª (outubro de 2014). E em cada episódio a constatação de que os ZOMBIES são meros coadjuvantes, que poderiam ser substituídos por uma outra epidemia qualquer, muito embora, não daria a mesma emoção. Os principais inimigos são os próprios humanos.
Os episódios são verossímeis as questões humanas, passando por vários situações , como: a violência doméstica, racismo, machismo, intolerância, a xenofobia, aborto, a disputa de poder, etc. Os discursos colocam em xeque o tempo todo a democracia, o Estado e a religião. Na 2ª temporada, por exemplo, há 3 episódios seguidos discutindo a execução sumária e a pena capital. As escolhas individuais estão sempre pautadas por situações que afetam o coletivo.
Tenho a pretensão de trazer THE WALKING DEAD para a sala de aula, com suas temáticas altamente filosóficas, humanas atuais, com um roteiro muito bem construído, diálogos profundos entre os personagens que vão se revelando e se descobrindo, desnaturalizando tudo que somos ou podemos ser.
Aos poucos vou começar a comentar os episódios, enquanto isso, sugiro a leitura desse texto, em outro site que está excelente, vem de encontro com a perspectiva que tenho da série.
http://desafinado-blog.blogspot.com.br/2013/01/civilizacao-e-barbarie-em-walking-dead.html