O ócio, a alienação e as mudanças na educação.

Hoje fiquei pensando porque todos os dias do ano não podem ser parecidos com as férias? Se passamos mais tempo trabalhando, nada mais justo que esses dias de trabalho fossem prazeiros. Óbvio que essa reflexão não é nova, outros autores já se ocuparam dela.
O trabalho nos consome, isto é um fato, e na educação não é nada diferente. Sempre digo que quando termina o mês de março abre-se a temporada de crise, em abril já estamos cansados, loucos por um feriadinho.
Analisando meus anos de escola, não mudei de opinião sobre a alienação do trabalho, aqui também constituída. Se entendemos por alienação algo sobre o qual não temos total controle, ali está, pois que controle temos sobre a organização das instituições educacionais, sejam públicas ou privadas?
Alguma liberdade temos, trabalho temas que considero relevantes pra vida em sociedade, para as necessidades do século XXI, porém há burocracias que engessam, formatos que não funcionam mais.
Este ano tenho a pretensão de começar um laboratório de formatos diferenciados de aulas, refletindo sempre que as tecnologias devem invadir a escola e que elas não são neutras.

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