Os #Rolezinhos em debate...
Os que iniciaram os #rolezinhos disseram que só queriam curtir, mas a
proporção dos fatos evidenciaram uma sociedade em que o direito a cidade
é pra quem pode e não pra quem quer.
Sem querer (querendo) se tornaram um fato político, e isso não tem nada a ver com "áreas de lazer" ou com a "São Paulo democrática" e blá, blá, blá. Coloca-se em evidência as limitações dessa sociedade, que fala em cidadania, em direitos e deveres, desde que cada um fique no seu quadrado.
Quando Shoppings que não têm nem acesso para pedestres, feitos exclusivamente pra elite (e aí não estamos falando de Itaquera ou Mauá, né), entram com liminares pra dizer quem tem o direito de entrar em seu espaço privado, isso deveria ficar claro pra nós, os periféricos, que não somos bem vindos em qualquer canto dessa cidade.
Quando até a presidente da república é convocada a se posicionar sobre a questão, aí só não vê quem não quer: essa sociedade tem dono e os donos estão incomodados que o filho da empregada não quer usar o elevador de serviço, quer ter acesso ao elevador social!
E se tudo é em nome da ostentação, não ficam devendo nada pra essa elite que só ostenta, que desfila de carrão, e compra jóias de montão (pra rimar). São o reverso da medalha, os "efeitos colaterais que seu sistema fez"!
O debate está posto, vou elencar umas reportagens pro debate. Pra quem tá disposto a sair do discurso retórico senso comum, vamos debater
Sem querer (querendo) se tornaram um fato político, e isso não tem nada a ver com "áreas de lazer" ou com a "São Paulo democrática" e blá, blá, blá. Coloca-se em evidência as limitações dessa sociedade, que fala em cidadania, em direitos e deveres, desde que cada um fique no seu quadrado.
Quando Shoppings que não têm nem acesso para pedestres, feitos exclusivamente pra elite (e aí não estamos falando de Itaquera ou Mauá, né), entram com liminares pra dizer quem tem o direito de entrar em seu espaço privado, isso deveria ficar claro pra nós, os periféricos, que não somos bem vindos em qualquer canto dessa cidade.
Quando até a presidente da república é convocada a se posicionar sobre a questão, aí só não vê quem não quer: essa sociedade tem dono e os donos estão incomodados que o filho da empregada não quer usar o elevador de serviço, quer ter acesso ao elevador social!
E se tudo é em nome da ostentação, não ficam devendo nada pra essa elite que só ostenta, que desfila de carrão, e compra jóias de montão (pra rimar). São o reverso da medalha, os "efeitos colaterais que seu sistema fez"!
O debate está posto, vou elencar umas reportagens pro debate. Pra quem tá disposto a sair do discurso retórico senso comum, vamos debater